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Está versão é preliminar. Falta acrescentar a este trabalho mapas, fotografias os documentos ainda disponíveis.

Meu Berço, Livro da Família Figur

Em 20 de outubro recebi a visita do Senhor Alberto Figur, filho de Ervino Albino Figur, que reside no Bairro Czerniewicz, em Jaraguá do Sul (SC).

Histórias, fantasias e sonhos da Família Figur

“Prejuízos materiais podem ser recuperados; dores morais, o tempo remedeia, só um dano é irreparável: quando o homem se perde a si mesmo”. John Müller- Em memória aos nossos antepassados! Para estímulo nosso! Para o bom da nossa pátria (família) = Lema de 25 de Julho.

A vida religiosa dos Teusto-russos (parte 2)

A impressão que se tem a respeito da vida religiosa dos povos da Rússia é de que os povoados e vilas se compunham apenas de luteranos, poucas congregações católicas romanas e alguns aglomerados batistas.

A vida religiosa dos Teusto-russos

A vida religiosa era parte da constituição da aldeia onde só permitia-se uma única confissão ou religião.

A vida religiosa dos teuto-russos (Parte 2)

SEITAS RELIGIOSAS NA RÚSSIA:

            A impressão que se tem a respeito da vida religiosa dos povos da Rússia é de que os povoados e vilas se compunham apenas de luteranos, poucas congregações católicas romanas e alguns aglomerados batistas. Nas cidades e grandes centros a igreja grega ortodoxa era dominante. Mas não era assim, pois na grande Rússia havia lugar para muitas facções religiosas e seitas.


OS RASCOLNIKI: cismáticos radicais (Abtruenige) subdividido em vários grupos, classe e ramos. Isso sempre acontece quando não há uma consolidada base doutrinária firmada na Bíblia, e torna inconsistente a base doutrinária por causa das interpretações e opiniões errôneas de certos lideres. Essa facção recebeu influências do niilismo francês formado mais tarde o “Stock” dos rascolniki na implantação do comunismo marxista na Rússia.


OS STAROWERZI: conservadores (Altglaeubige) que sustentavam impertinentes as antigas formas de liturgia. Consideravam pecado: cortar ou raspar a barba, fumar tabaco, tomar café ou chá; deviam manter sobriedade no vestir, usar roupas mais simples e sem ornamentos. Eles eram comedidos em tudo na vida asbtendo-se de muitas coisas insignificantes. Dentro deste grupo havia outros ramos e divisões.

OS JEDINOWERZI: Indiferentes (Gleichglaubige) na doutrina e na pátria. Os mais ortodoxos divergiam da doutrina pura, reconheciam o sacerdócio na igreja e eram os menos divergentes. Aceitavam o que vinha da igreja mas se afastavam de certas cerimônias religiosas, nas tradições e nas instituições civis. 

OS STAROVBRADZI: tradicionalistas (Anhanger der Alten Gebrauche), conservadores no uso de cerimônias antigas, retrógrados e inimigos de inovações.

Continuação...

A vida religiosa dos teuto-russos (Parte I)


A vida religiosa era parte da constituição da aldeia onde só permitia-se uma única confissão ou religião. Na região, a maioria das vilas e aldeias era formada por luteranos, principalmente por conseqüências das perseguições religiosas nas províncias de origem. Algumas aldeias eram católicas sendo mais fechadas e com menos intercâmbio entre si.
           Nos lares havia, em quase todas as casas, devoções domésticas diárias ou dominicais com material fornecido pela igreja luterana da Alemanha; a instrução religiosa e o canto era uma obrigação para todas as famílias. Os pais contavam as histórias de seus ancestrais e os motivos que os levaram a se transferir para a Rússia. A mudança tornou cara à instrução que recebiam e dificultou manter a confissão religiosa. Deste modo percebem-se os empecilhos que encontravam para conservar a sua fé. Cada domingo havia culto de leitura ministrada pelo diácono. Certas famílias com tendências pietistas se reuniam a tarde para “devoções especiais”, onde comentavam e criticavam a devoção da manhã. Faziam as devoções em estilos mais emocionantes, dando explicações ou interpretações às vezes não muito ortodoxa. Daí surgiram os Taís “Blau-Kreuzer” (cruz anil) que usavam toalhas de mesa com uma cruz azul. Significava que tomavam a sério os estudos bíblicos, se bem que entusiástica e emocionalmente.

          Além desse grupo ainda se formaram, em algumas aldeias, os “Speck-Brueder”, os grupos que se reuniam nas casas das famílias mais abastadas onde, depois das devoções, o anfitrião os brindava com uma boa fritada de toucinho e pão integral, lembrando o “Liebemahl”, ou ágape dos primitivos cristãos na era apostólica. Com o passar do tempo esse costume degenerou em abusos e sectarismos.

Continuação...

Meu Berço, livro da família Figur


Em 20 de outubro recebi a visita do Senhor Alberto Figur, filho de Ervino Albino Figur, que reside no Bairro Czerniewicz, em Jaraguá do Sul (SC). O motivo da visita foi a entrega do livro  "Meu Berço", o qual foi narrado pelo seu pai, Ervino Albino Figur, a partir de pesquisas de História Oral por anotaçôes.
A obra literária de caráter familiar tem como cenário, as cidade de Erebango (RS), Caçador  (SC)e Jaraguá do Sul (SC), onde várias famílias se tornaram persongens. O tronco geneológico da obra é a família Figur, a qual tem laços de parentescos com as famílias, Maas, Bech, Zincke, Zorzan, Jubin. Lhomann, Krumm, Barfknechet, MUller e Borgmann.

Seu Ervino Albino Figur, apesar ter cursado somente o primário em uma escola étnica (alemã) revelou que traz no sangue, o gosto pelo registro de memória e história. O livro é modesto, mas rica fonte de registro de memória oral, dados geneológicos, empreendedorismo rural e comercial.


A capa mostra o potencial da araucária no Sul do Brasil, que foi e continua fonte de alimentação, abrigo em temporada de calor, madeira para consturções diversas e fabrico de móveis.


A obra literária veio com dedicatória, o que a torna muito significativa para quem recebeu.



Seu Ervino Albino Figur, nesta imagem diigitalizada é o Senhor que está sentado. Hoje, é um cidadão octagenário.



História, fantasias e sonhos da Família Figur


PRÓLOGO: “Prejuízos materiais podem ser recuperados; dores morais, o tempo remedeia, só um dano é irreparável: quando o homem se perde a si mesmo”. John Müller- Em memória aos nossos antepassados! Para estímulo nosso! Para o bom da nossa pátria (família) = Lema de 25 de Julho.
            Povo e família que não tem história estão definhando e prestes a desaparecer!
            A família que não cultiva a sua tradição ou sua genealogia está mal constituída e tem algo falho na sua estrutura; é um lar sem consistência; cada qual vive por si e o egoísmo não permite uma interligação do clã.
            Ora, se o povo de Israel teve que observar e guardar sua genealogia das doze tribos teve seu motivo para provar e demonstrar, de fato, a promessa de que o salvador deveria nascer da tribo de Judá. Mesmo depois do nascimento de Jesus, as tribos israelitas continuaram a manter a genealogia das tribos da família.

            Se Deus mesmo constituiu a formação de povos e nações com a confusão das línguas na Torre de Babel, ele quer que existam nações e línguas diferentes. Mas isso não quer dizer que famílias e clãs não possam ser absorvidas ou desaparecer dentro de outros povos e nações.
            São duas coisas sempre a considerar: 1º) Uma de que as ondas migratórias devam ser mera e simplesmente absorvidas pólos povos hospedeiros sem receber qualquer influência benéfica ou recomendável. 2º)  De outro lado os imigrantes não poderiam manter fanaticamente a sua cultura, seus costumes e características originais mantendo-se como elementos estranhos ou até antagônicos à nova sociedade. A moldagem e adaptação deveriam convergir de modo que tanto o elemento adventício como o hospedeiro aproveitassem o melhor de um e de outro resultando tudo em progresso e em uma pacifica convivência.
            A história da FAMÍLIA FIGUR, ainda que incompleta e reduzida, confirma e exemplifica o anteriormente afirmado. Se Deus falou aos israelitas, Deut 37.7 “Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de gerações; pergunta a teu pai, e ele te informará, aos teus anciãos e eles te dirão.”
            O que seria hoje do mundo se ninguém tivesse anotado ou transmitido, tanto oral como por escrito, fatos, acontecimentos e histórias dos povos? Como se poderia tirar lições e ensinamentos do passado, orientar as gerações atuais e futuras, evitar empreendimentos e atos desastrosos e, ao mesmo tempo, imitar atitudes e vivências dignas e estimulantes moral eticamente?
            Ainda que a FAMÍLIA FIGUR tivesse pouca importância política e social e momentos de obscuridade, sempre existiram fatos significativos no ambiente de convívio que a tornam memorável, digna de ser lembrada e enaltecida por todos que a constituem e se relacionam com ela.

CAROS LEITORES


Está versão é preliminar. Falta acrescentar a este trabalho mapas, fotografias os documentos ainda disponíveis. Significa que está versão apresenta muitas incorreções, com certeza está incompleto e, nem sempre, vai corresponder á realidade dos fatos acontecidos. Mesmo assim, considerâmo-la muito importante, pois é objetivo de todo histórico familiar fornecer àqueles que pertencem ao clã subsídios que os ajudem a responder as três questões fundamentais de todo o ser humano: “QUEM SOU?” “DE ONDE VENHO?” e “PARA ONDE VOU?”.
            Resulta toda ela das anotações e dos escritos do Senhor Guilherme Carlos Figur que coletou memórias e lembranças, documentos e fotografias, mapas e consultas às enciclopédias. Com certeza, despendeu muitas horas de trabalho e lazer para tornar disponível a todos a SAGA DA FAMILIA FIGUR. A ele nossos agradecimentos.
            Apresentamos este histórico com a esperança de que, seguindo seu exemplo, todos juntem documentos, fotografias e lembranças para incluí-los no mesmo para que possamos corrigi-lo e completá-lo.

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