O namoro e casamento eram bastante restritos
e para nossos dias impossíveis. Quando os pais achavam que o filho era núbil,
eles escolhiam a futura nora, às vezes em companhia do “pretendente”. Outras
vezes eles primeiro exploravam a situação, encaminhavam o encontro e, se desse
certo, em poucas semanas celebrava-se o noivado e, depois de três semanas, o
casamento. Os noivos davam-se por satisfeitos por poder formar o seu próprio
lar. Mas essa construção do novo lar não ia tão rápida, pois era difícil construir
uma casa própria e, como talvez o noivo tivesse recebido seu quinhão do “Senn”,
terra para trabalhar por conta, teria que trabalhar com o pai, e a nora iria se
enfronhar bem na vida familiar dos sogros. As vezes aconteciam que dois ou três
filhos casados continuavam morando na casa dos pais, mas tudo em harmonia,
organizado pelo pai, “patriarca”. Não se ouvia falar muito de sogra brava com
nora rabugenta. Era tabu e pronto.
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